> Escritos: 01.2005

20.1.05

Reflexões de uma garrafa de whisky


Será que compreendes? Será que tudo o que se passa em teu redor, tem que girar em função de ti? E se eu te mostrasse o mundo? E se eu fosse capaz de te mostrar que há mais do que eu e tu, tu e o teu mundo, o teu mundo e o resto? Há tanta coisa… Para ser dita, para ser feita, para ser mostrada… Diz-me então se, por exemplo, estivéssemos em anti-gravidade, ainda te importarias com o teu penteado? Se todas as pessoas fossem obesas, ainda te importarias com o tamanho do teu rabo? Com todas as contrariedades que poderias encontrar, porque escolhes as mais fúteis? É tudo tão relativo, e tu decides reger a tua vida por o que é mais susceptível de ser questionado. Falta-me o que tens, falta-te o que tenho, falta-nos o que temos. Os obstáculos que pões a tudo, são próprios de quem ainda não percebeu a magnitude da frase “amo-te, incondicionalmente”. Se estivéssemos sozinhos, procurarias outro? Se não houvesse uma solução, forçarias uma saída? Quando nada restar, recusarás ainda o meu amor? Aquilo em que acredito, aquilo por que vivi, aquilo que te disse, é tudo verdade. Vivo apenas esperando que te apercebas disso novamente.
RCA

11.1.05

Só isto

E o que mais me custa, é o teu sorriso injustificado, pois não fui eu que o causei...

RCA